Pular para o conteúdo principal

Qual preço da liberdade?

A liberdade, confesso que sinto uma atração enorme por ela. Talvez não é essa a palavra certa usada, mas é incrível o gosto que ela pode trazer.
Na verdade, existe inúmeras maneiras dessa tal sensação finalmente ser sentida, pode ser desde uma liberdade financeira, profissional, de um relacionamento, da sensação de uma viagem, ou simplesmente ter o livre arbítrio de ser você. Cara se você consegue ser você, independente de qualquer coisa, opinião, signo, cor, forma, religião, whatever...você consegue ser feliz. 
Mas caindo aqui nos conceitos básicos, qual seria o preço pra essa liberdade de ser quem você é sem medo? Acredito que esse seja o começo pras outras partes, outros segmentos que todos queiram seguir em algum momento da vida. Quando pergunto preço, digo, você deve deixar de lado alguma coisa pra realizar isso? Sou a favor do "vai!", a única coisa que você tem certeza ao tentar algo, é o não, nada mais.
Voltando ao mundo cotidiano, e se você não quiser seguir esse plano que a sociedade impõe (sim, impõe) de estudar, estudar, tentar ser alguém, conseguir ser alguém (alguém=ter dinheiro), constituir uma família, comprar casa, carro, viajar duas vezes por ano? É ai que tá, meu caro, se você não quer seguir esse plano, meus parabéns e boa sorte, não é fácil, mas deve ser maravilhoso enfrentar e decidir o que você exclusivamente quer. Veja bem, não estou dizendo pra você se tornar egocêntrico e se trancar num mundo só seu, não, pelo contrário. Eu admiro quem se joga no mundão, faz o que gosta sem medo de ser feliz, principalmente se essa pessoa faz isso, vamos dizer, dignamente. 
Digamos que cada um tenha um objetivo de liberdade, eu acredito que tenho todos, aos poucos essa liberdade é conquistada. Não a vejo como um modo de exclusão, mas de ser livre, de ser feliz consigo mesmo. Como já disse Gandhi "A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência."

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Caridade, Umbanda e Ubuntu!

  Começo esse texto dizendo sobre a importância da caridade.   foto: @amoratutti Não sabemos ao certo até que ponto o "ajudar" pode ser de nossa atitude.  Até onde eu posso ajudar? Não atrapalharei minha própria evolução? Ajudar muito não é se perder demais, deixando a si? Pois bem, a importância da caridade e do bem ao próximo estão ligadas. Mas também estão ligadas a nós, ao nosso interior. Logo, quando dizemos sobre o nosso eu, podemos fazer ligação ao nosso espírito, a nossa religião. Como exemplo, a Umbanda, que surgiu no Brasil por volta do século XX. Aliás, na religião seja ela qual for, o coletivo está presente na forma da caridade. Quando algo é feito ao coletivo e move as pessoas para ser feito uma caridade e/ou uma ajuda, alguma coisa a mais é transformada. É possível entender que da pra ser feito. Porque não utilizar uma igreja ou um terreiro como ponto de arrecadação de doações e até mesmo ser feita as doações a partir de um coletivo desse lugar?  A Umbanda e a c

Deixar levar

Fonte: http://simpleseprospero.blogspot.com.br/ A que ponto chega um sonho? A real pergunta é onde podemos chegar por um sonho? Sonho vale a pena? Seria  só  sonho? Perguntas são inevitáveis quando tratamos de algo tão particular, até porque o que é importante pra mim pode não ser pra você, pra ele nem pra ela. O foco em si não é o mesmo, mas o todo do sonho e da realização dele, na maioria das vezes, é único. É aquela coisa de: até onde posso ir e até onde vale a pena o que é importante pra mim. Como a gente sabe o que é importante pra gente? Na base dessas incertezas, o que se imagina ser essencial é o necessário pra ser almejado e porquê daquilo ser um sonho. Talvez começando por tirar da cabeça que o sonho é só sonho e transformá-lo em algo planejável, em realmente um projeto. Até onde se iria por um desejo se não sabemos nem se é concreto, muito menos qual a mínima chance de dar certo. É  certo  se deixar levar...

E lembrar que eu pensei em desistir...

Vai fazer quatro anos que o Amor à Tutti existe. É muito doido pensar nessa trajetória, porque muita coisa aconteceu. Eu escolhi tocar esse projeto sozinha e foi a melhor decisão que tomei, mas quase desisti. É doido como com pouco a gente pode transformar muito. Parece balela o que eu tô fazendo aqui, mas eu quero de fato deixar registrado o que é tão bonito. As vezes acho que não faço mais que minha obrigação, as vezes acho que faço pouco pra tanta gente que precisa, pra tanta criança que quer e precisa de carinho e atenção. E logo depois desse pensamento vem meu amigos maravilhosos e me lembram que o que eu faço, junto a eles na maioria, é lindo. É suficiente. Pode ser mais, podemos crescer quanto projeto, mas hoje, é muito! foto: @amoratutti Ontem aconteceu o aniversário do Vitor Hugo de 3 anos. Eu não conheço ao certo a trajetória do Vitor, mas me tocou muito ver a evolução dele. Em janeiro, quando fizemos outro aniversário na Saica, ele sequer falava com os voluntários nem comigo